terça-feira, 10 de julho de 2012

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E quanto mais rápido eu caminhava mais sentia o vento frio tocar minha pele. Cheguei a um ponto que tive que começar a correr e foi o limite. As águas despencaram do céu umidificando de forma brusca o meu corpo. A corrida se tornou mais intensa assim como a chuva. Meus pensamentos se tornaram branco.
Avistei um único abrigo e resolvi me entocar ali. Parei. Meus cabelos ensopados, meu coração acelerado. Chorei.
Chorei, junto com a água que escorria do meu corpo. Aproveitei  o barulho forte da chuva para abafar o som do meu choro. Mas quem poderia escutar?  Não havia ninguém por perto. Esse era o problema. Não havia ninguém por perto.

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